Próxima saída sabado 26 Maio pelas 7,30 horas na Paluse .

sábado, 31 de outubro de 2009

"SALTEADORES DOS CASTANHEIROS PERDIDOS"



Há muito tempo que este passeio estava na minha mente e na do JC. Como neste domingo é dia Santo e que ninguém do grupo, ou quase ninguém, vai andar resolvemos pôr em prática este desejo. No entanto convidamos todos os elementos do grupo para participar nele. O único que aceitou o convite foi o nosso Tenor porque ele é um DURO e não se deixou intimidar pelo traçado. Convém salientar que o nosso Wolf estava a laborar por isso teve desculpa, os outros são uns MOLES… e como diz o ditado “…mais vale poucos DUROS e bons do que…”. Enfim!... Eram13h em ponto, sempre pontuais, quando chegaram os meus companheiros de bicla e arrancamos para uma biclada que ficará para sempre como sendo talvez a mais difícil até à data. Rapidamente chegámos a Santo Tirso e tomamos a direcção de Valinhas pela antiga estrada que liga Santo Tirso ao Porto. Lá fomos os três trepando a ritmo de caracóis até Valinhas. Apesar de não ser tão difícil como pela estrada onde passou a Volta a Portugal, posso garantir a quem não a conhece que há rampas bem inclinadas, sobretudo antes de chegar ao parque de merendas de Valinhas. Chegados aí metemos por um trilho que nos levou até ao rio Leça.
Atravessámo-lo e tivemos a sensação que íamos ter de fazer marcha a trás, visto que não se vislumbrava saída pelo campo. Mas como verdadeiros INDYS lá avançámos e… encontrámos um souto repleto de castanhas a florir o chão. Aí é que foi o verdadeiro assalto…até eu que não sou grande aficionado comi algumas e que boas eram…mas os meu companheiros encheram não só as mochilas mas também as suas bochechas e estômagos. Além dos atributos culinários do sítio tenho de realçar a sua beleza paradisíaca… só visto mesmo!.
Findo este excelente festim montámos as nossas “burras” (não queria estar no lugar delas, coitadas com tanto peso em cima…mas lá foram aguentando porque nós os DUROS sabemos escolher as nossas montadas) e trepámos por um trilho cheio de calhaus e lama. Chegámos a um empreendimento rural restaurado muito bonito e sobretudo vinha de lá um cheiriiiiinhos a pataniscas. O nosso Tenor disse logo “ Já comia uma…” ao que eu e o JC retorquimos logo “ Há umas muito boas no Monte Pilar e o vinho é excelente!”…heheheheheh!...
Passamos por um parque de merendas a beira rio que era muito acolhedor em tempo de Verão e não só. Atravessámos novamente o rio e aí quase que tive de deixar os meus companheiros de aventura quando o Tenor disse: “ Olha não podes passar pela ponte…porque é proibida a passagem a PESADOS!” heheheheh!...realmente tenho de admitir que os meus quase 100 kg, não contando com a bicla, abalou um pouco a ponte…mas sabendo nadar lá arrisquei… Prosseguimos por um trilho “eucaliptico” e um outro através campo bem bonito apesar dos “saneamentos” caseiros que deixavam um aroma nauseabundo pouco recomendado.
Seguimos para a pedreira onde nos esperava uma longa, longa, longa e penosa subida até ao alto do monte que fica em frente
ao Monte Pilar (Rua de Fiais).











Realmente posso garantir que é uma subida bem dura porque conseguir levar o nosso Tenor a apear, mesmo sendo por segundos, é obra… fica já aqui o meu reconhecimento público que este Senhor é de facto um trepador nato. Já que estou numa de elogios tenho de confessar que o nosso JC é de facto o elemento do grupo com mais capacidade e porquê? Porque seja a subir ou a descer, terreno liso ou acidentado, alcatrão ou empedrado lá está ele sempre nos primeiros lugares…o JC é a energia positiva e o pronto socorro do grupo.











Basta de elogios porque para DUROS isto não faz sentido…mas que faz bem ao ego, lá isso faz. Pronto lá fomos em direcção ao Monte Pilar e restava-nos a última subida que também tem o seu quê de dificuldade. Mal chegámos ao cimo dirigimo-nos ao Cristo Rei para registar no cartão de memória da máquina fotográfica este feito nunca antes atingido por nós.

“- Vamos mas é comer as pataniscas” disse o Tenor ao qual eu e o JC respondemos-lhe “- Então não as comeste até aqui!!!”. Estão a entender porque é que mais atrás lhe tínhamos dito que ele ia comê-las no Monte Pilar?...hehehehe!!!... Somos terríveis! Mas o JC apesar de tudo, é realmente bom moço, lá nos levou a uma tasquinha que aí existe… só que estava fechada. Bem, lá tivemos de comer as bananas e as castanhas perdidas.
Terminado o manjar descemos para a estrada que nos levou para o Santuário da Nossa Srª da Assunção. Nessa descida que tem aproximadamente 2 kms, como sempre larguei os meus companheiros,atingi os 75,7 km/h, o JC 71,4 km/h e e o Tenor disse-nos que foi tanta a velocidade que deixou de ver o conta-quilómetros a partir dos 70 km/h, mas acha que foram mais de 80… isto lembra-me logo que ele além de Tenor também gosta de pescar
Depois de descer tivemos de subir novamente para o santuário e custou um pouco porque a descida arrefeceu os músculos. No cafezinho aí existente eu e o JC tomamos o café da praxe e o Tenor quis um panaché …pois a barriga dele precisava de desgastar as castanhas furtadas.
Recompostos apontámos as biclas para a descida do monte logo ali a saída do café. Foi uma descida com alguns pontos perigosos ao ponto do Tenor ser agarrado por umas silvas e… PIMBA!…lá foi ele cumprimentar as outras rastejantes…o JC aí falhou a foto do dia porque o Tenor ficou com o “rabiote” virado para o ar alguns segundos… mas o JC e eu não parávamos de rir…Entre Cantigas de Escárnio e Maldizer o Tenor lá se levantou. Este foi o último acontecimento digno de registo. A partir daí foi sempre a descer até a Caniços. A subida até à Avenida foi feita alegremente e curiosamente sem dificuldades. Ao longo da subida conversámos sobre a proeza, para nós claro, feita nesse dia chegando à conclusão, que o apelido DUROS afinal não era só ironia era de facto uma realidade.
  Para concluir este relatozinho não posso deixar de escrever algumas palavras para os restantes elementos do grupo dizendo-vos que as vossas ausências foram sempre lembradas aqui e acolá…VOCÊS PERDERAM UMA OCASIÃO ÚNICA DE VER O TENOR DE C* PARA O AR…só isso valeu a pena…hehehehehe!!!
O Scriba
Fotos: Scriba e Batedor

38 kms em 3h15m.

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domingo, 18 de outubro de 2009

ROTA DAS MAMOAS


Há dias em que os imprevistos começam bem cedo…Digo isto porque tudo começou com uma mensagem às 02h38 do Pedro (incauto e futuro empenado) a dizer que devido a um imprevisto de última hora impedia-o de nos honrar do seu EMPENO. Mas nós os DUROS do costume, tirando o Duro da Garganta eo Duro do colchão , lá chegamos cheios de força e de frio à sede. Após o pequeno briefing decidimos rumar pelos quintais habituais até à sede do nosso Concelho. Mas como sempre, esse itinerário sofreu desde o início algumas muitas alterações. O primeiro surgiu logo em Ruivães onde era suposto irmos pelo caminho do esquilo mas tomamos a direcção de Castelões onde fomos através campo, levados pelo cheiro das castanhas alheias.Esta descoberta ficou registada no nosso GPS (retina) para quando os nossos Tenor e Quercus Man regressarem ter o privilégio de pisar os nossos rodados.

Chegados a Vermoim viramos para Famalicão e já na nacional o nossso JC Superstar quis nos presentear com o aroma de uma ex-padaria…mas este Senhor tinha algo bem pior na mente (também confesso a “meã culpa”)…nada mais, nada menos que a ideia de visitar o Castelo da Quinta…até aí é que foi sofrer, sofrer e sofrer…mas como os presentes eram os melhores do grupo lá chegamos ao cimo com a satisfação da penitência cumprida. Quem não conhece esse lado do monte aconselho vivamente esse esforço e verão que vale a pena. Subimos tanto que o nosso Presidente suspirou “ chegamos ao Sol!”.

Como astronautas perdidos andamos à deriva numa vinha bem linda e florida e que na altura dos “c****** de galos” valerá a pena revisitar…esperemos que nessa altura não apareçam os dos caninos heheheheh…
Mas sempre lá encontramos o buraco negro que deu num prado florido onde pedalar é como rolar em terra mole. Chegámos a um bosque onde existia uma estrada em paralelo muito desgastada e quase terrosa.
O grupo aventureiro ficou atónito pela beleza esverdeada do local e sobretudo pela deslumbrante árvore que aí reinava.
Continuando a nossa marcha bucólica deparamo-nos com algo de inesperado…Mamoas! O que é isso? Não sabem? Então sigam este link http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamoa ... Mas como bons bttistas que somos lá nos debruçamos sobre essas ruínas.
Não só cultivamos o nosso ego como também foi o local escolhido para o tão desejado lanche. Barriguinhas cheias prosseguimos a nossa passeata. Chegamos a pedreira e então seguiu-se a primeira descida digna desse nome.
Como sempre cheguei primeiro e aí houve quem dissesse “ Esta parte foi a mais cansativa…”ou coisa parecida…Este é mesmo DURO…hehehehehehe… Gostei!
Enfim !desde a Portela até Telhado foi sempre a deslizar. Daí até a Famalicão o nosso “Wolf Solitário” imprimiu um ritmo digno do nosso Quercus Man ou até mesmo do Tenor. É estranho não é? Que quando apontamos para Famalicão o ritmo acelere…será que é para chegar primeiro à esplanada? Por isto ou por aquilo soube tão bem sentar o “cagueiro” numa cadeira e apreciar o café e as jovens donzelas sexagenária que por ali pousavam.
O Scriba
Fotos: Scriba e Batedor


48 kms em 3h36m

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sábado, 3 de outubro de 2009

"OS 7 MAGNÍFICOS" NO GERÊS E NÃO SÓ...


"Há sitios no mundo que são como certas existência humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este gerês é um deles."

Miguel Torga, Diario VII

Pois é! Os BiKnaTuRa nunca imaginaram que iam fazer esta aventura quando iniciaram as suas bicladas domingueiras. Mas como tudo na vida cresce (ou quase tudo) o nosso apetite aventureiro também fermentou. Assim no dia 03 de Outubro arrancámos da sede com as "burras" enfiadas na carrinha de apoio e lá fomos ao habitat natural de um nosso bem conhecido "ET". Nesta jornada tivemos a honra de ser acompanhados pelo JR... alguns vão dizer que ao convidar o meu Boss é suborno pela certa hehehehe!... será mais dor de cotovelo. Mas lá chegamos ao São Bento da Porta Aberta todos bem dispostos. Tiramos as biclas da carrinha e quando ouviu-se " Já não vou poder ir convosco!...parti o desviador!!!" Era o JR.

De facto tentámos tudo para remediar o problema mas não foi possível. Assim após tomar o café da praxe e de nos despedir do meu Boss lá arrancamos para uma subida bem longa e difícil. Convém dizer que a ideia nunca foi abandonar o nosso amigo, a ideia era ele ir até a vila do Gerês arranjar a bicla num garagista e depois ir ter connosco de carrinha. Infelizmente isso não foi possível e o JR apanhou uma "seca" de 4 horas.




O grupinho subiu até Covide sem grande dificuldade sempre animados e contemplando a lindíssima paisagem que se oferecia aos nossos olhos.
Chegados a Covide viramos para o Campo do Gerês. Realmente para quem gostar passar uma férias sossegadas mas com muita aventura nada melhor que este sítio. Poderá dar passeios a cavalo, moto 4, BTT e pedestre...para quem gostar de actividades mais radicais também poderá fazer slide, paintball, rappel, escalada e até tiro com arcos. Fantástico!
Depois seguimos ao longo da margem da barragem de Vilarinho das Furnas num estradão em terra onde estava programado o nosso lanche. A paisagem é deslumbrante entre o verde da flora, o azul do rio Homem e o castanho das rochas. No entanto temos de lamentar o PRETO dos "famigerados" incêndios de Verão que aí se podiam sentir. Com a água do rio Homem a molhar-nos os pés estacionamos aí para o lanche matinal.



Lanchar deve ser a palavra mais desejada nas nossas bicladas porque é sempre uma farra.
Há quase de tudo um pouco e há também os que gostam das "boleias" e ainda por cima reclamam com o que se lhe dá...não é Wolf ?....hehehehe! As tuas bolachas não prestam mas quando não as levas eles reclamam logo... O local escolhido é muito aprazível por estar à beira rio e a paisagem é repousante. As encostas são cada vez mais íngremes e pobres porque as culturas rareiam.


Findo o lanche tão apreciado retomamos o estradão que nos ia levando pelo Trajecto da Via Nova na Milha XXXI onde podemos apreciar as famosas Geiras romanas. Aqui o Quercus Man deu-nos uma sucinta explicação sobre estes"marcos miliários". Para quem não sabe a Geira Romana é um percurso com mais de 2000 anos, que era utilizado, na antiguidade, pelos romanos para ligar Brácara Augusta (Braga) a Astorga (Espanhã). Inicialmente este percurso tinha 300 km's de extensão. Actualmente, quase todo o percurso está "apagado".
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Montámos as nossas "burras" e percorrendo lentamente a Milha XXXI engatámos na XXXII. Parámos numa ponte de madeira (contemporânea) onde a vista sobre o rio Maceira é esplêndida. Atravessámo-la e do outro lado deparamo-nos com ruínas num sítio paradisíaco onde a flora era serrada mas refrescante. Para prosseguir a rota traçada tivemos de atravessar uma outra ponte em madeira mas desta vez com a bicla à mão para apreciar melhor a paisagem...

Continuamos, penso eu, pela Milha XXXIII que possui um pavimento, embora sendo plano, mal conservado, estando reduzido a uma camada de calhaus. Esta pausa fora dos selins veio mesmo a calhar porque permitiu-nos descansar os "pacotes".

Continuando esta passeata uma vez a pé outra em cima da bicla lá fomos subido até encontramos mais uma ponte de madeira. Este lugar prendeu-nos de imediato aos seus encantos...creio que não vale a pena descrevê-los...apreciem por favor as fotos...comentários para quê!



Depois desta paragem obrigatória lá retomámos a nossa biclada e...também o pavimento empedrado. De facto esta Milha é excelente para as vistas... para as bicla hum!...não sei não! Mas lá fomos dando às calcantes e de vez enquando aos pedais.

Gosto de BTT mas para mim tranportar a bicla às costas é algo de penoso e sobretudo de revolta visto que comprei-a para montá-la e não o contrario. Este desabafo tem o seu significado porque sabia que estava a chegar o momento em que o TBCAD (Transporte de Bicla Com Apoio Dorsal- segundo o meu estimado amigo ET) ia ser o prato seguinte.

E lá chegou ele quando a roda dianteira calcou a água do Rio Homem. Seguiu-se, para mim, o momento talvez mais alto deste passeio...Atravessar este rio é algo que me fez realmente lembrar a radicalidade da aventura. Claro que não teve qualquer dificuldade mas tive a sensação de fazer parte integrante da Natureza. Foi bom ver nos rostos dos BiknaTuRa a alegria desta passagem para a outra margem.
Já agora tinhamos como pano de fundo a recente ponte S.Miguel que foi construida no âmbito da conservação e valorização da Geira como forma de possibilitar aos visitantes da Geira a passagem, sem dificuldades, sobre o rio Homem, de modo que o trajecto entre a Albergaria e a Portela do Homem se torne uma dos mais apelativos, onde, em tão pouco espaço, se pode conviver e evocar factos importantes da história da região, ao mesmo tempo fruir de um cenário ambiental genuíno e de rara beleza.


Mas continuemos o relato...
As biclas teimavam em não se deixarem montar porque o trilho estava florido com calhaus e só calhaus ...bem às vezes lá apareciam algumas pedrinhas e silvas com amoras.

O nosso Tenor que já vinha a algum tempo a cantarolar cantigas de escarnio e maldizer sentiu que esta última parte da via ia ser penosa...e com muita razão porque até à Portela do Homem (fronteira), são alguns quilómetros a subir, a rudeza do trilho deixou as nossas baterias físicas bastante em baixo. No entanto a beleza da flora é suprema e só por isso valeu a pena gastá-las.






Mas como somos DUROS de roer lá chegámos à Portela do Homem com a sensação da peregrinação concluída (reparem na expressão de satisfação do Wolf e o cançaso estampado no rosto do Batedor).


Para internacionalizar este passeio atravessámos a fronteira e tirámos a foto de família para mais tarde recordar e mostrar aos nosso netos que houve tempos em que o vovó também andava sem bengala...e desde já agradecemos ao nosso Presidente-Karateca de nos ter concedido esta pequena pausa Kit-Kat...




Finda a pausa iniciámos, pela estrada, as descidas e subidas através da Mata de Albergaria. A Mata de Albergaria é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da Peneda Gerês, constituída predominantemente por um carvalhal secular que inclui espécies características da fauna e da flora geresianas.
Parámos sobre a ponte, talvez, mais conhecida para quem utiliza o carro. Aí além de termos apreciado a beleza da cascata e lagoas iniciou se o grande enigma sobre a existência ou não do Monstro das Lagoas. Esta dúvida só foi esclarecida numa foto tirada e ampliada onde aparece o tal Monstrinho.

Depois dessa longa discussão lá prosseguimos pela Mata de Albergaria. Eu bem ia iludindo os meus colegas de passeio dizendo "... a descida é a seguir àquela curva..." ...mas... até à portagem foi quase sempre a subir. O esforço foi tão duro que o nosso Presidente ficou para trás e lá tive eu de ir ter com ele...sim porque uma ajudinha psicológica à hierarquia é sempre bem vista...hehehehe! Quem não teve compaixão foi o nosso Tenor que mal o terreno começou a empinar lá foi subindo ao seu ritmo e só o apanhamos na Vila do Gerês onde estava a nossa espera.
A descida para à Vila do Gerês foi alucinante não só pelo serpentear do alcatrão como também pelos obstáculos, pouco normais nas nossas estradas, que por aí fomos encontrando.
Àchegada lá estava o meu Boss sorridente sem o menor azedume por ter ficado "em terra". Mais tarde soubemos que como bom biklista que é fez várias subidas desde a Vila do Gerês até ao São Bento. O Nosso Tenor farto de andar e cheio de fome atirou com raiva a sua montada para o piche..
A partir daqui vieram as partes melhores da jornada...COMER!!!!! Lá fomos todos até ao restaurante Cruzeiro em Terreiro perto de Amares. Nada melhor após um exercícios deste calibre uma excelente refeição para repor as energias perdidas.                             








Com as barrigas cheias ficámos algum tempo na galhofa na praça principal dessa "terriola".







Por muito esquisito que pareça o Batedor deu-nos a ideia de terminar a nossa aventura numa tasca conhecida dele...E lá fomos nós "esfomeados" para aquilo que ia ser a mais dura subida do dia... seguramente é uma Extra-Categoria!...Era uma casa à face da estrada com uma ramadinha a proteger do Sol o serviço de esplanada. Aqui é que as coisas aqueceram...e de que maneira! Começámos com sopas de vinho com pão de milho caseiro (quentinho), passando pelas deliciosas castanhas da zona e terminámos com a ingestão de nozes utilizando um quebra-nozes bem peculiar. Quanto ao vinho nem será preciso comentar bastará ver as fotos para ficar com o "beicinho".
E pronto! cheguei ao fim deste extenso e penoso relato tal e qual como foi a nossa aventura. Fica o desejo de que este passeio seja o primeiro de muitos no Parque Nacional Peneda-Gerês porque existem muitos outros trilhos para percorrer e sobretudo muitas tascas também...

O Scriba
Fotos: Scriba e Batedor


O percurso teve 41 kms e foi concluído em 3h14m (andamento).

Os BiknaTuRa
Scriba-Batedor-Wolf-Quercus Man - Presidente - Tenor e...
                                                                             o Boss